O juiz José Guedes Cavalcanti Neto deferiu o pedido de prisão domiciliar para o padre Egídio de Carvalho Neto, nesta quinta-feira (18), revogando a prisão preventiva anteriormente decretada.
A determinação do juiz foi embasada no parecer favorável do Ministério Público quanto à prisão domiciliar, acrescentando a obrigação de uso de tornozeleira eletrônica para o padre.
A concessão da medida ocorreu após o padre, de 56 anos, ser hospitalizado em João Pessoa devido a dores abdominais intensas. Egídio encontrava-se na Penitência Especial do Valentina Figueiredo quando foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e, posteriormente, transferido para o Hospital da Unimed na Capital, onde foi submetido a exames e cirurgia de apendicite.
A prisão de Egídio foi determinada pelo desembargador Ricardo Vital, atendendo a um recurso do Ministério Público da Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco/MPPB). Ele é acusado de liderar um esquema que teria desviado R$ 140 milhões do Hospital Padre Zé, usando o dinheiro para adquirir 29 imóveis de luxo em diversos estados.
